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Como melhorar a mobilidade?

  • Foto do escritor: Géssica Magalhães
    Géssica Magalhães
  • 9 de out.
  • 2 min de leitura
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Os exercícios regulares de mobilidade são a melhor forma de prevenir a perda progressiva de movimento, independentemente da idade ou do estado de saúde.


Benefícios dos exercícios de mobilidade

Os treinos de mobilidade ajudam a melhorar a força, a resistência, a flexibilidade e o equilíbrio, todos fundamentais para manter o corpo em movimento. Além disso, fortalecem os músculos e ligamentos que sustentam as articulações mais envolvidas na locomoção.

Seu médico ou um educador físico podem indicar exercícios específicos para quadril, ombros e joelhos, voltados à manutenção e ao aprimoramento da liberdade de movimento.

Recomendações gerais de atividade física

Para adultos saudáveis, as diretrizes recomendam:

  • Pelo menos 150 minutos por semana de atividade aeróbica de intensidade moderada, como caminhada, corrida, bicicleta;

  • Treinos de força e equilíbrio duas vezes por semana, como musculação e pilates.


Pessoas com limitações de mobilidade devem tentar ser fisicamente ativas dentro de suas possibilidades, conforme orientação médica. Mesmo pequenas quantidades de exercício são melhores do que nenhuma.


Melhores exercícios para mobilidade

Qualquer atividade que movimente o corpo e aumente a frequência cardíaca é benéfica. Entre as opções estão:

  • Caminhada acelerada, corrida, ciclismo, natação, hidroginástica, dança, bicicleta ergométrica.


Fortalecimento muscular e mobilidade

O fortalecimento muscular melhora a mobilidade em todas as idades e níveis de condicionamento, e a melhor forma de ganhar força é o treinamento com pesos, utilizando halteres, barras, kettlebells, bolas medicinais, máquinas de musculação ou o próprio peso corporal (calistenia).

É importante consultar o médico antes de iniciar e, preferencialmente, contar com a orientação de um profissional de educação física para acompanhamento. Após aprender os movimentos, é possível realizar os treinos em casa. Para pessoas com limitações de força, o treino resistido com faixas elásticas pode ser mais adequado.

Vale ressaltar a importância da avaliação pré participação com cardiologista, para que ele avalie seus fatores de risco, história patológica prévia, história familiar, avaliar se você necessitará de exames complementares (eletrocardiograma, teste ergométrico, ecocardiograma, por exemplo) e instruir o melhor tipo de atividade física para seu caso.


Mobilidade x Flexibilidade

Esses termos são relacionados, mas distintos, pois flexibilidade é a capacidade de uma articulação mover-se livremente por toda sua amplitude sem dor; e mobilidade envolve flexibilidade, equilíbrio, coordenação e força muscular.

Práticas como yoga e tai chi são excelentes para promover mobilidade, pois combinam alongamentos suaves, movimentos fluídos, equilíbrio e fortalecimento do core (tronco e quadril). Também é possível realizar rotinas de alongamento em casa, focadas em áreas específicas como ombros, quadris e joelhos.


Dispositivos que auxiliam a mobilidade

Diversos auxílios de locomoção ajudam a manter a atividade física, melhorando a estabilidade e aliviando a sobrecarga sobre quadris ou joelhos doloridos, como as bengalas e os andadores.

Seu médico ou o fisioterapeuta podem te indicar o tipo de dispositivo mais adequado para seu caso; ajudar a escolher o modelo e tamanho corretos e ensinar o uso seguro e eficiente desses recursos.



(Fonte: Harvard Heath Publishing)

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© 2019 por Dra Géssica Magalhães. 

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