top of page

Tudo o que você precisa saber sobre eclâmpsia

  • Foto do escritor: Géssica Magalhães
    Géssica Magalhães
  • 2 de out. de 2024
  • 2 min de leitura

Atualizado: 5 de out.


A eclâmpsia é uma condição médica grave que pode ocorrer durante a gravidez, no parto ou o pós parto.


ree

1. Definição e Características da Eclâmpsia


A eclâmpsia é uma complicação severa da pré-eclâmpsia, caracterizada pela ocorrência de convulsões em uma mulher grávida que já apresenta sinais de pré-eclâmpsia, como pressão arterial elevada e presença de proteína na urina.


A condição é uma emergência obstétrica que pode ocorrer durante a gravidez, no parto ou após o parto, sendo mais comum no terceiro trimestre.


2. Fatores de Risco


Algumas mulheres apresentam maior predisposição ao desenvolvimento de eclâmpsia, sendo os principais fatores de risco:


- Histórico de pré-eclâmpsia: Mulheres que já tiveram pré-eclâmpsia em gestações anteriores estão em maior risco.

- Primeira gestação: O risco de eclâmpsia é maior em primíparas.

- Gravidez múltipla: Gestações gemelares ou múltiplas aumentam o risco.

- Idade materna: Mulheres abaixo de 20 anos ou acima de 35 anos apresentam maior predisposição.

- História familiar: A presença de pré-eclâmpsia ou eclâmpsia em parentes próximos eleva o risco.


3. Sinais e Sintomas


Os sintomas da eclâmpsia geralmente incluem convulsões, perda de consciência e, em alguns casos, dor de cabeça severa, visão embaçada, dor abdominal e inchaço.


Esses sintomas podem surgir de forma súbita em uma mulher que já esteja diagnosticada com pré-eclâmpsia.


4. Diagnóstico


O diagnóstico da eclâmpsia baseia-se principalmente na observação clínica dos sintomas, em especial das convulsões.


No entanto, como a eclâmpsia se desenvolve a partir da pré-eclâmpsia, o monitoramento contínuo da pressão arterial e da presença de proteína na urina é essencial para identificar precocemente o risco de convulsões.


5. Complicações Associadas


A eclâmpsia pode levar a uma série de complicações graves tanto para a mãe quanto para o bebê, incluindo:


- Descolamento prematuro de placenta

- Comprometimento de órgãos maternos

- Risco de morte: Se não tratada adequadamente, a eclâmpsia pode ser fatal para a mãe e o bebê.

- Restrição de crescimento fetal


6. Tratamento


O tratamento imediato da eclâmpsia envolve o controle das convulsões, da pressão arterial e a estabilização da paciente. A resolução definitiva da eclâmpsia é o parto, que pode ser induzido ou realizado por cesariana, dependendo da condição materna e fetal.


7. Prevenção


Embora a eclâmpsia não possa ser completamente prevenida, o monitoramento regular durante o pré-natal é fundamental para detectar e tratar a pré-eclâmpsia, reduzindo o risco de evolução para eclâmpsia.


Mulheres com fatores de risco devem ser acompanhadas de perto, e intervenções precoces podem evitar complicações graves.


8. Prognóstico


Com tratamento adequado e rápido, a maioria das mulheres com eclâmpsia pode se recuperar completamente. No entanto, o acompanhamento pós-parto é essencial, pois algumas complicações, como a hipertensão, podem persistir ou aparecer após o nascimento do bebê.


  • Conclusão


A eclâmpsia é uma complicação obstétrica grave que requer atenção imediata. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para proteger a saúde da mãe e do bebê.


A conscientização sobre os sinais de alerta e o monitoramento cuidadoso durante o pré-natal são essenciais para reduzir o risco de complicações severas.

Comentários


© 2019 por Dra Géssica Magalhães. 

bottom of page